Ana Moura

Um olhar atento busca o inusitado, o contraste, o esquecido, no cotidiano do espaço urbano. Pessoas e paisagens que ficam registradas na memória, em fotos ou sketchs rápidos que se transformam em composições ricas em detalhes e cores, convidando todos a refletir sobre nossa sociedade e seus valores.

• 2007 Cenas Cariocas, Galeria do SESC-Friburgo, RJ
• 2005 Rio de Janeiro em Mapas/ Mapa artístico de Santa Teresa, Museu da Chácara do Céu, Santa Teresa, RJ
• 1997 Belíndia, que Índia?, Círculo Galeria de Arte. Leblon, RJ
• 1978 Ana Maria Moura/Pinturas, Galeria Funarte-Macunaíma, Museu Nacional de Belas Artes, Centro, RJ

Principais Exposições Coletivas

• 2002 Uma casa na ladeira – N.M.Atelier, Centro Cultural Raul de Leoni, Petrópolis, RJ
• 1998 N.M.Atelier – Nosotros Mismos, Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, Centro, RJ
• 1972 IV Salão de Verão JB/Light, MAM-RJ

Prêmios

• 2001 Medalha de Prata em Pintura, no I Salão da Primavera da ABI-RJ
• 1998 Medalha de Prata em Pintura, na Coletiva dos 30 Anos da ABI-RJ
• 1967 Prêmio de viagem a Paris – Salão de Arte Sacra JB / Leste Um

Cor & Som

Projeto desenvolvido entre 1997 e 1998, inspirado em canções emblemáticas da música popular, de diversos autores

Sentido Registro

Texto do curador e artista plástico Raul Motta sobre seu trabalho

É justamente por esse engajamento social pelo viés da sensibilidade que Ana Maria escapa de assumir um óbvio tom panfletário, quase sempre empobrecedor quando se trata de arte. Muito ao contrário, seus trabalhos manifestam uma espécie de eloquência sutil, que se efetiva pela afetividade, e que se realiza pela capacidade tocar empaticamente as consciências.

Comprometida artística e eticamente com a elaboração de um amplo painel humano, a obra de Ana Maria Moura não abre mão do registro íntimo de uma realidade sensível que subjaz ao meramente visível.

“Tenho apenas duas mãos / e todo o sentimento do mundo”, como nos versos de Drummond, é esse sentimento, aliado a uma busca permanente de maestria técnica posta a serviço de uma linguagem artística consequente, que a artista busca compartilhar com todos aqueles que se dispõem a sair de si e olhar em volta.

Raul Motta, maio, 2005

Aquarelas

Modelo vivo

Alguns estudos realizados nas aulas com Lydio Bandeira de Mello, entre 1993 e 2015