Bia Sasso

As inúmeras possibilidades na forma de gravar, interferir, sobrepor fotografias e desenhos, para depois imprimir, são o que há de mais atraente nesta arte. A experimentação e as descobertas tornam a gravura atual e renovadora, e as ferramentas digitais ampliam as possibilidades.

Fotogravura

Utiliza-se a transposição da fotografia para uma matriz em cobre ou latão onde vão ser aplicadas as técnicas da gravura em metal, como a água-tinta e a água forte.

Reflexos – Ópera do Arame

Reflexos - Ópera do Arame 60x30cm 2010...

Carioca, fotógrafa desde 1979. Atuou em laboratório p&b, estúdio, teatro, ballet, música e artes plásticas. Foi no MAM-RJ que se iniciou na gravura em metal na década de 8O. Trabalhou, entre outros, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Ateliê Walter Marques – Calouste Gulbenkian, RJ, e no Atelier de Gravura Villa Venturoza, RJ. Atualmente integra o grupo Ateliê Pluralistas, na Fábrica Bhering, RJ.
Mostrou seus trabalhos em exposições coletivas e individuais, no Brasil e em outros países, a destacar: “Marcas Reveladas” – coletiva no Museu Nacional de Belas Artes, RJ em 2010; “Gravuras e Fotografias” – individual na Casa de Cultura Laura Alvim, RJ em 2008; e duas edições da Trienal Mundial de Gravura, em Chamalières, França em 2010 e 2017.

Na Fotogravura, a fotografia é gravada no metal através das técnicas e ferramentas tradicionais da gravura e as impressões são feitas em papel de algodão. Na Fotomontagem, o computador passa a ser a ferramenta para trabalhar composições com camadas e sobreposições de imagens fotográficas e desenhos. Em seguida a imagem é impressa em papel de algodão e tintas minerais, com edições limitadas. Nas duas linguagens o arquivo fotográfico da artista, analógico e digital, vai ser explorado numa busca de construir cenas que “levem o olhar do observador a outro lugar”, o lugar do sonho.